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domingo, 3 de junho de 2012

Proposta. Tema. Viagens espaciais.


0 Leia o que puder ( não é preciso ler tudo não) e escreva um texto dissertativo argumentativo em que você deverá responder a questão:  Será que devemos ir ao espaço?
Use um contra-argumento, logo no segundo parágrafo ( é obrigatório fazer isso).


Aliens podem destruir a humanidade para proteger outras civilizações, dizem cientistas da Nasa

Do UOL Ciência e Saúde
"O contato com extraterrestres seria um benefício ou preocupação para a humanidade? Um cenário de análises" é um artigo publicado por cientistas da Nasa. No texto, eles defendem que a crescente emissão de gases do efeito estufa pode mostrar para os ETs que nós somos uma ameaça em expansão.
Segundo eles, os aliens podem estar acompanhando as mudanças na atmosfera da Terra como um indício   de que nossa civilização está crescendo sem limites e podem tomar ações drásticas para que não nos tornemos uma ameaça grave.
Este é um dos diversos cenários descritos pelos cientistas, que apesar de acreditarem ser improvável, acham importante preparar a humanidade para o contato. Eles dividem as hipóteses em três categorias: benéficas, neutras e alarmantes.
As boas vão da mera detecção de inteligência extraterrestre, por exemplo, pela interceptação de comunicação alien, a contato com organismos cooperativos, que podem ajudar a avançar nossos conhecimentos e resolver problemas globais como a fome, pobreza e doenças.
Outro bom resultado seria vencer um grupo de ETs agressores ou até sermos salvos por outro grupo de aliens. Neste caso, os humanos além de sair com a moral mais alta pela vitória, ainda poderiam conhecer a tecnologia extraterrestre.
Os resultados mais desagradáveis surgiriam se eles causassem danos à humanidade, mesmo que por acidente. Os ETs poderiam chegar para nos comer, escravizar ou atacar, mas as pessoas poderiam sofrer ainda doenças aliens. Eles poderiam ainda querer realizar experiências catastróficas que poderiam dizimar uma parte da galáxia.
Para reforçar as chances de sobrevivência da humanidade, os pesquisadores pedem cautela no envio de sinais para o espaço, e em particular, alertam contra difusão de informação sobre a nossa constituição biológica, o que poderia ser usado para fabricar armas. Em vez disso, qualquer contato com ETs deve ser limitado ao discurso matemático "até que tenhamos uma ideia melhor do tipo de ET que estamos lidando", disseram os autores.
Os extraterrestres podem ser cautelosos com civilizações que se expandem muito rapidamente, uma vez que estas podem estar propensos a destruir a vida de outros à medida que crescem, assim como os seres humanos levaram à extinção espécies na Terra. No cenário mais extremo, aliens podem optar por destruir a humanidade para proteger outras civilizações.
Por isso, eles alertam para a diminuição na emissão de gases do efeito estufa, que alteram a atmosfera da Terra, que pode ser vista do espaço, e indicaria para os extraterrestres que nossa civilização está em expansão.  Se já temos motivos suficientes para evitar a emissão dos gases para preservar a vida no planeta, acabamos de ganhar mais um!


Impedir a exploração humana do espaço é ir contra a história; somos exploradores por natureza



Já que na semana passada escrevi sobre como alienígenas ultra-avançados seriam indistinguíveis de deuses, hoje queria ir na direção oposta e explorar o nosso papel como exploradores cósmicos. O assunto foi inspirado pela missão sensacional do módulo Dragon, da empresa SpaceX, o grupo privado que na semana passada acoplou pela primeira vez uma cápsula à Estação Espacial Internacional, inaugurando uma nova era na corrida espacial.

Existem duas escolas de pensamento no que tange a nosso papel na exploração espacial. Membros da primeira argumentam que, do ponto de vista de custos e rapidez de resultados, missões robóticas são de longe melhores. Os sucessos até aqui são mesmo notáveis: por exemplo, a exploração dos planetas gigantes do Sistema Solar (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) pelas missões Voyager 1 e 2 e, mais recentemente, as missões Galileu e Cassini; os veículos de exploração de Marte, guiados por controle remoto daqui da Terra, e a nova missão que deve chegar lá no dia 6 de agosto, com um veículo de exploração bem maior do que seus antecessores. Exemplos não faltam, provando que podemos aprender enviando máquinas ao espaço. É bem mais barato do que enviar humanos e ninguém corre risco de morte.

A segunda escola defende que humanos precisam ir ao espaço. É nossa prerrogativa enquanto espécie inteligente, nosso mandato cósmico. As crianças adoram a ideia de explorar o espaço e muitos se interessam por ciência por causa disso.

Na prática, ter humanos in situ é muito eficiente, pois não só improvisamos como não somos bloqueados por pedras ou sofremos dano em painéis solares e antenas. (Se bem que nosso equipamento pode sofrer esses e outros danos.)

Existem muitas razões para enviar humanos ao espaço, algumas científicas e outras mais românticas. Devemos agora adicionar "dinheiro" entre elas, já que se pode ganhar muito com a exploração privada do espaço -mineração, pesquisa, projetos governamentais, turismo e outros. O grupo SpaceX, por exemplo, tem um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Nasa para entregar equipamentos à Estação Espacial Internacional.

Idealmente, a resposta deveria combinar as duas posições: robôs são necessários, pois podem ir aonde não podemos, realizar tarefas para nós impossíveis e nos poupar de riscos desnecessários. Por outro lado, impedir a exploração humana do espaço é ir contra a história da nossa espécie. Somos exploradores por natureza, muitas vezes sem nos importar com os riscos.

Tenho certeza que, se um programa desenvolvesse uma viagem apenas de ida a Marte, não faltariam voluntários dispostos a chegar lá para serem imortalizados pela história da humanidade e para manter nosso expansionismo vivo.

Difícil imaginar que nosso futuro não será no espaço e que, dentro de alguns milhões de anos, não seremos nós os colonizadores de boa parte da galáxia. Pode até ser que encontremos "outros" pelo caminho -se bem que seu silêncio até aqui parece indicar sua raridade ou sua ausência (ou falta de interesse na nossa espécie). Já que, com tecnologias atuais, a viagem até a estrela mais próxima demora uns 100 mil anos, é bom começarmos logo.


MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook: goo.gl/93dHI
Folha de S.Paulo



Com Ciência - A pesquisa científica relacionada com o espaço tem sido tradicionalmente conduzida pelos países desenvolvidos. O sr. acredita que esta área tecnológica pode trazer benefícios sociais para os países mais pobres?
José Monserrat Filho - A Era Espacial começou em 4 de outubro de 1957 com o lançamento ao espaço do primeiro satélite feito pelo homem, o Sputnik, da ex-União Soviética. A conquista do espaço, portanto, começou há cerca de 44 anos. Neste período, é ainda relativamente muito pequeno o número de países com capacidade para realizar atividades espaciais e promover pesquisas científicas e tecnológicas sobre o espaço. Dá para contar nos dedos os países com capacidade para efetuar lançamentos espaciais: EUA, Rússia, França, China, Japão, Índia, Israel. O Brasil talvez venha a ser o próximo, se a terceira tentativa de lançamento do VLS (Veículo Lançador de Satélites) tiver êxito, este ano ou em 2002. Na realidade, a maioria absoluta dos lançamentos é feita pelos EUA, França/Europa, Rússia e China. O número de países que dominam a tecnologia de construir satélites é um pouco maior, mas não muito; anda em torno de 20, e aí, sim, entra o Brasil, que já produziu dois satélites de coleta de dados (SCD-1 e SCD-2), postos em órbita pelo foguete norte-americano Pegasus, da Orbital Sciences, e um satélite de sensoriamento remoto, em cooperação com a China, o CBERS (Chinese-Brazilian Earth Resources Satellite), lançado pelo foguete chinês Langa Marcha. Tem sido uma luta para fazer com que os benefícios do sensoriamento remoto (observação da Terra), por exemplo, cheguem à legião dos países em desenvolvimento, que certamente muito ganhariam com isso. Ocorre que uma das coisas mais difíceis no mundo de hoje é a transferência de tecnologia espacial. Assim, o homem penetra no espaço deixando atrás de si um planeta dividido entre um punhado de países que dominam a ciência e a tecnologia espaciais e os outros, mais de 150, cada vez mais distantes dos novos conhecimentos e técnicas dessa área estratégica

Com Ciência - Quais seriam as aplicações mais interessantes deste conhecimento para o Brasil?
Monserrat - Creio que os países pobres não deixarão de ser pobres enquanto não gozarem dos benefícios das tecnologias espaciais e enquanto não puderem participar de alguma forma das pesquisas científicas de ponta, entre elas as que se defrontam com os caminhos e os enigmas do Universo. As tecnologias espaciais permitem que os países tenham modernos sistemas de comunicação, conheçam e administrem melhor suas riquezas em todos os setores, e contem com competentes serviços de previsão do tempo. O Brasil é um país de dimensões continentais e óbvia vocação espacial. Impossível mapear, monitorar e aproveitar nosso vasto território, nossa imensa costa e nosso variadíssimo patrimônio de recursos naturais, de forma eficiente e sistemática, sem dados de satélite. Já fizemos muito em diferentes áreas das ciências e das tecnologias espaciais. Mas poderíamos ter feito muito mais. Formamos muita gente boa durante décadas, algo excepcional, embora depois tenhamos perdido grande número de especialistas e pesquisadores como resultado de uma política salarial perversa. Creio que o setor espacial ainda não tem a prioridade que poderia e deveria ter entre nós. Basta confrontar o Brasil e a Índia, cujas atividades espaciais começaram juntas, no começo dos anos 60. Hoje, a Índia está bem adiante de nós.
"A órbita geoestacionária é um recurso valiosíssimo e limitado. Não há lugar para todo mundo."



http://www.eca.usp.br/njr/voxscientiae/sandra_marao_45.ht
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Para reforçar as chances de sobrevivência da humanidade, os pesquisadores pedem cautela no envio de sinais para o espaço, e em particular, alertam contra difusão de informação sobre a nossa constituição biológica, o que poderia ser usado para fabricar armas. Em vez disso, qualquer contato com ETs deve ser limitado ao discurso matemático "até que tenhamos uma ideia melhor do tipo de ET que estamos lidando", disseram os autores.
Os extraterrestres podem ser cautelosos com civilizações que se expandem muito rapidamente, uma vez que estas podem estar propensos a destruir a vida de outros à medida que crescem, assim como os seres humanos levaram à extinção espécies na Terra. No cenário mais extremo, aliens podem optar por destruir a humanidade para proteger outras civilizações.
Por isso, eles alertam para a diminuição na emissão de gases do efeito estufa, que alteram a atmosfera da Terra, que pode ser vista do espaço, e indicaria para os extraterrestres que nossa civilização está em expansão.  Se já temos motivos suficientes para evitar a emissão dos gases para preservar a vida no planeta, acabamos de ganhar mais um!

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